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Saramago acusado de plágio - a história continua


ofilo Huerta Moreno, jornalista e escritor mexicano, acusa José Saramago de plágio. Em causa está o livro As Intermitências da Morte, publicado pelo Nobel português em 2005. A polémica corre na blogosfera desde 2006, altura em que Huerta criou um blogue para denunciar o caso. O autor mexicano refere no blogue que em 2006, dirigiu-se à Direcção Jurídica do Instituto Nacional de Direitos de Autor, mas que não houve representação legal de Saramago, porque não foi possível notificá-lo. O processo foi arquivado até nova execução, que deve ocorrer em 2009.

Entretanto José Saramago já veio desmentir dizendo que não tinha conhecimento do trabalho do autor mexicano. Em declarações ao Diário de Notícias, Pilar del Río, mulher do escritor e presidente da Fundação José Saramago, considera que esta é uma "história que navega pela Net e quando há falta de notícias ressurge nos jornais". Acrescenta que a cada lançamento de um novo livro sustentado numa grande ideia há "um senhor ou uma senhora que se dizem copiados. Não conheço nenhum autor que escreva um romance e o vá registar ". Conclui que "a credibilidade de Saramago dependerá sempre do receptor. O Evangelho também estava escrito e Saramago deu a sua contribuição".