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MUDE, Elevador de Santa Justa - Um passeio por Lisboa

Numa tarde de sol em que a calçada da Rua do Carmo escorregava e brilhava, Lisboa deu-se a conhecer. Pela Baixa/Chiado deparei-me com uma enormidade de estrangeiros de várias nacionalidades. Uma multi-culturalidade. Vários estilos, várias línguas e formas de estar. Uma baixa onde pouco se ouve falar Português. Do cimo do Elevador de Santa Justa a paisagem é imponente. Lisboa rendida aos nossos pés. Por entre as redes que protegem da altura, os turistas tiram fotos e espreitam para verem a elevação. Também eu que neste dia fui turista tirei algumas fotos para a posteridade. No largo do Carmo encontram-se polícias que falam com estrangeiros. Percebe-se serem franceses. Descemos até à praça do rossio. Um homem rodeado de pombos dorme num banco. Atravessamos a passadeira e vamos em direcção ao teatro D. Maria II. Onde anteriormente esteve a figura de Amália, agora estão três actrizes de uma nova peça de teatro. Damos uma visita rápida pelo terminal rodoviário e dirigimo-nos para a Rua Augusta. Somos interceptados por estrangeiros. Entramos nalgumas lojas e seguimos rua abaixo. As esplanadas estão cheias. O calor puxa pelos refrescos e pela sombra. Mas não é o nosso caso. Andamos em direcção ao Mude – Museu do Design e da Moda que fica no fim da rua Augusta. Decidimos entrar. Recebe-nos uma jovem que nos dá algumas informações acerca do Museu. A entrada é gratuita. Em meia hora deslumbramo-nos num antigo edifício de um banco. O conceito é “work in progress”. O tecto é antigo. Peças de vestuário de Yves Sant Laurent destacam-se pela forma e padrão. É de lamentar a ausência de portugueses na exposição. Saímos do edifício satisfeitos com o que vimos. Praça do Comércio e praça do Município são os próximos destinos. Já cansados subimos de novo em direcção ao Chiado.
(Continua amanhã)