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Uns e outros. E eu

6 de Novembro. 22. Fiz 22 anos.

É fim de dia. Ouço uma música que gosto. Relaxo e penso quão bom foi o dia que tive. Almocei com uns amigos, comi castanhas assadas com outros e ainda lanchei com outros. No fim, mas não menos importante ficou os parabéns à Avó Clarisse, que também faz anos. 78. Mais para o fim um jantar animado e requintado. Crianças que falam envergonhadamente, adultos que comem com as mãos e sorriem. Uns levantam-se e abraçam-me. Outros terão a pensar. Outros ainda a fazer magia. Muitos riem dos disparates, dos gozos que a vida tem.

Tudo isto a partilhar com alguém que nasceu no mesmo ventre que eu, quase ao mesmo tempo.
22+22= a uma parte da vida em comum.

Nunca gostei de organizar festas de anos. "Este ano não sei o que deu ao meu filho", dizia a minha mãe, que ao mesmo tempo que estranhava, oferecia-se para me ajudar.
A maior prenda que me podem oferecer é uma boa amizade, uma boa relação. Dos amigos e familiares que me contactaram é isso que sinto.

Já passa da hora. Vou dormir. Este texto, assim como os sonhos servem para recordar, são sinal de que algo vai mudar as nossas vidas. Obrigado a todos os que partilha a vida comigo e àqueles que me fazem feliz.

André Lopes
6-11-2009