O escritor Rui Cardoso Martins vai estar esta noite na Biblioteca Municipal António Botto em Abrantes. "Entre Nós e as Palavras..." recebe o escritor a propósito do livro “ E Se Eu Gostasse Muito de Morrer”, da editora D. Quixote. O encontro está marcado para as 21h30 e tem entrada livre.
Sobre o autor

Rui Cardoso Martins nasceu em 1967, em Portalegre, e licenciou-se em Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa. Actualmente é jornalista, tendo sido fundador do Público, onde mantém a crónica “A Nuvem de Calças” (Revista Pública). É argumentista fundador e sócio das Produções Fictícias, é co-criador do programa Contra-Informação, que escreve desde o primeiro episódio. Foi co-autor de Herman Enciclopédia, escreveu para Conversa da Treta (rádio, televisão e teatro) e para o jornal Inimigo Público. É co-autor da série dramática Sociedade Anónima, da RTP.
Sinopse do livro “ E Se Eu Gostasse Muito de Morrer”
Na confusão do mundo, um rapaz sobe a rua. O Interior é igual em toda a parte.
Mas hoje vai mudar. Ele traz um segredo terrível no bolso do kispo.
Faz calor na província dos suicidas. Dá vontade de rir: uma cidade em que até o coveiro se mata... São estatísticas, tudo em números.
Na Internet, há sexo e doidos japoneses e americanos para conversar em directo. No campo, granadas e ervas venenosas. No prédio, um jovem assassino toca órgão.
O space-shuttle leva cortiça do Alentejo para o Espaço. O Bispo viu o maior massacre da guerra de África e calou-se.
Mas hoje vai responder. Os factos verdadeiros são os piores.
O amor do rapaz rebentou. Que responsabilidades temos quando nada fizemos? Em que fado parámos, onde fica Portugal?
Mas hoje vai mudar. Ele traz um segredo terrível no bolso do kispo.
Faz calor na província dos suicidas. Dá vontade de rir: uma cidade em que até o coveiro se mata... São estatísticas, tudo em números.
Na Internet, há sexo e doidos japoneses e americanos para conversar em directo. No campo, granadas e ervas venenosas. No prédio, um jovem assassino toca órgão.
O space-shuttle leva cortiça do Alentejo para o Espaço. O Bispo viu o maior massacre da guerra de África e calou-se.
Mas hoje vai responder. Os factos verdadeiros são os piores.
O amor do rapaz rebentou. Que responsabilidades temos quando nada fizemos? Em que fado parámos, onde fica Portugal?