Os Madredeus enviaram um comunicado para a comunicação social anunciando o fim da banda e fustificando o seu término pela "falta de meios para contratar um grupo tão numeroso de artistas, uma vez que os concertos não abundam, a rádio e televisão pouco arriscam na divulgação deste tipo de música e a venda de CDs é completamente irrisória", continuando, "os concertos não abundam, a rádio e televisão pouco arriscam na divulgação deste tipo de música e a venda de CD’s é completamente irrisória."
Com edição marcada para dia 25 de Outubro, "Castelos na Areia" fecha o ciclo de uma trilogia de discos.
Em 2008 os Madredeus editaram Metafonia , um ano depois Nova Aurora e, no mesmo ano, o DVD Ao Vivo no Teatro Ibérico . De "Castelos na Areia" constam "11 temas - baladas, grooves, dramas e desafios, num disco pensado e destinado a ser divulgado por uma rádio progressista", lê-se no comunicado.
Os músicos afiançam, no entanto, que "este não será um adeus, mas sim um até sempre, porque os Madredeus têm o poder de se reinventarem como uma Fénix que ressurge das cinzas".
Formados em 1985, os Madredeus foram pioneiros esteticamente, explorando uma matriz portuguesa moderna, mas afastada das predominantes linguagens pop. Os fundadores Pedro Ayres Magalhães, Rodrigo Leão, Gabriel Gomes, Teresa Salgueiro e o recentemente falecido Francisco Ribeiro, seriam responsáveis por álbuns de destaque, como “Existir” ou “O Espírito da Paz”.
Em 2007, o anúncio da saída de Teresa Salgueiro, Fernando Júdice e José Peixoto levou muitos a prenunciar o fim da banda. Em vez dele, assistimos a um último recomeço, no formato Madredeus & Banda Cósmica que agora anuncia a sua despedida.