Não é fácil falar sobre António Lobo Antunes e ainda mais difícil é falar sobre os seus livros. No passado dia 12 de Novembro o autor apresentou o seu mais recente livro na Biblioteca António Botto em Abrantes. "Sôbolos Rios que Vão" serviu de mote para uma conversa entre o escritor e um público interessado e participativo que encheu a sala da biblioteca.
A apresentação da obra ficou a cargo de Hália Costa Santos, docente da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, que começou por referir que no livro "há frases que nos apetece escrever nas paredes das nossas casas" e que "este livro faz-nos sorrir com ternura perante um ouriço de castanheiro no interior do corpo que é afinal um cancro". A acompanhar António Lobo Antunes esteve um representante da Dom Quixote, editora do livro em questão, que serviu muitas vezes de apoio/tradutor ao escritor, tendo em conta os seus problemas auditivos.
Lobo Antunes, durante o seu discurso pausado e soturno, disse "sentir-se incomodado" quando lhe conotam o livro "Sôbolos Rios que Vão" a um retrato biográfico. Sobre a morte referiu que "não podemos levar a morte a sério. A morte é uma puta e não merece mais do que desprezo", continuando, "depois da doença comecei a jogar com as cartas para cima. A fama, a glória deixaram de ter importancia para mim, porque quando se está no auge do sucesso há-de estar sempre na sombra aquilo que nos vai suceder".
Para o fim do encontro ficou a sessão de autografos e muitos foram os livros que foram ao encontro de António Lobo Antunes, ao contrário do que costuma acontecer noutras ocasiões, onde é o autor que vai ao encontro dos livros.
A apresentação da obra ficou a cargo de Hália Costa Santos, docente da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, que começou por referir que no livro "há frases que nos apetece escrever nas paredes das nossas casas" e que "este livro faz-nos sorrir com ternura perante um ouriço de castanheiro no interior do corpo que é afinal um cancro". A acompanhar António Lobo Antunes esteve um representante da Dom Quixote, editora do livro em questão, que serviu muitas vezes de apoio/tradutor ao escritor, tendo em conta os seus problemas auditivos.
Lobo Antunes, durante o seu discurso pausado e soturno, disse "sentir-se incomodado" quando lhe conotam o livro "Sôbolos Rios que Vão" a um retrato biográfico. Sobre a morte referiu que "não podemos levar a morte a sério. A morte é uma puta e não merece mais do que desprezo", continuando, "depois da doença comecei a jogar com as cartas para cima. A fama, a glória deixaram de ter importancia para mim, porque quando se está no auge do sucesso há-de estar sempre na sombra aquilo que nos vai suceder".
Para o fim do encontro ficou a sessão de autografos e muitos foram os livros que foram ao encontro de António Lobo Antunes, ao contrário do que costuma acontecer noutras ocasiões, onde é o autor que vai ao encontro dos livros.