O IV Festival de Estátuas Vivas está de regresso a Tomar entre os dias 13 e 15 de Setembro, reunindo 44 artistas que vão recriar 20 clássicos da literatura portuguesa.
Ilha dos Amores, evocada n’ ”Os Lusíadas”, de Luís de Camões, o Mostrengo idealizado n’ ”A Mensagem”, de Fernando Pessoa, a “Peregrinação”, de Fernão Mendes Pinto, o “Sermão de Santo António aos Peixes”, do padre António Vieira, o “Jardim sem limites”, de Lídia Jorge, ou “Memorial do Convento”, de José Saramago, são algumas das recriações em destaque neste festival.
Este ano são esperadas cerca de 100 mil pessoas no Festival que percorre grande parte da cidade de Tomar, entre a capela de Santa Iria, o jardim da Várzea Pequena, a Corredoura, as arcadas dos Paços do Concelho, o Castelo Templário e o Convento de Cristo.
As ‘estátuas vivas’ representarão os seus quadros entre as 17h30 e as 19h30 nos dois últimos dias do festival, e ainda das 22h00 às 24h00 na noite de 14 de Setembro.
O público é, mais uma vez, convidado a votar no seu quadro favorito, sendo os vencedores anunciados na Praça da República, às 20h00, a 15 de Setembro. A participar extra-concurso está António Santos, que em 2012 bateu o record mundial de imobilidade em suspensão, e volta a Tomar para representar-se a si próprio - Staticman, personagem central do romance "Jardim sem limites", de Lídia Jorge.
A abertura do Festival Estátuas Vivas 2013 é feita na manhã do dia 13 de Setembro pelos Madonnari Street Painting, de Nápoles, Itália, que vão elaborar uma pintura 3D no chão, em frente à igreja de São João Baptista. À noite chegam as ‘estátuas vivas’ à Praça da República, com a reposição de algumas das melhores performances da edição anterior.No centro histórico da cidade, oito artistas vão dar vida a sete cenas do quotidiano medieval, com a presença de todos os participantes premiados em 2012, dispersos por Almourol, Dornes e Tomar.
Nas manhãs de Sábado e Domingo, o Mouchão será palco para as “Histórias aos Quadradinhos”, com 20 jovens oriundos das escolas tomarenses a inspirarem-se num clássico da literatura universal, “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll.
Foto por André Lopes