
A história tem início com a Imperial Táxis a descobrir que, como o país, está à beira da bancarrota. Sem dinheiro para pagar ordenados, a Central vê-se obrigada a pedir um resgate a uma banqueira alemã muito rigorosa, que impõe cortes profundos na despesa, redução de salários e despedimentos. Os taxistas procuram as mais variadas soluções para fazer face às dificuldades, mas quando tudo falha e o desespero aumenta, aparecem as ideias mais radicais: afinal, se o resgate mais parece um sequestro, porque não sequestrar quem os resgata?
Uma comédia da autoria de José Pinto Carneiro e Mário Cunha, encenada por José Martins. Os bilhetes, com o preço de 12,50€, podem ser comprados na bilheteira do Teatro ou na Bilheteira Online.
Em Abrantes foi assim...
O Cine-teatro São Pedro, em
Abrantes, encheu-se de espectadores para assistir à peça “Táxis d’Os Nossos
Dias”, uma adaptação da telenovela que a RTP transmite de segunda a
sexta-feira, depois do Jornal da Tarde. A maioria dos
actores são-nos familiares, pela frequência com que fazem programas de
televisão: Rosa do Canto, Anabela, Sofia
de Portugal, Rita Frazão, Pedro Giestas, Miguel Costa e Joaquim
Nicolau. O enredo trata de uma central de táxis à beira da bancarrota, e quando
se fala em bancarrota os alemãs estão sempre presentes. Até nisso a peça soube
resgatar uma alemã rigorosa, numa brilhante interpretação
de Rosa do Canto, com o intuito de salvar a Central de Táxis a troco de muitos
juros. Mas será que os trabalhadores e a administração deixarão que uma alemã
tome as rédeas da Central de Táxis?
“Táxis d’Os Nossos Dias” ganha
em todas as frentes: boas interpretações, exímia performance da cantora/actriz
Anabela, a interação com o público é uma constante – no final do espectáculo,
parte do elenco desce ao público para o cumprimentar -, o texto e a
improvisação dos actores… esta é uma peça em que chegamos ao fim e ficamos a
pedir mais. Pouco mais de uma hora chega para soltarmos muitas gargalhadas, para nos
pôr a reflectir sobre o estado do país e, até, do mundo. Todos nós nos sentimos
retratados nas personagens da peça e isso ajuda a que nos sintamos parte da peça.
Uma
comédia da autoria de José Pinto Carneiro e Mário Cunha, encenada por José
Martins. Porque as tristezas não pagam dívidas, vá divertir-se com a brilhante comédia musical -“Táxis
d’Os Nossos Dias”.