
Nas seis instalações inéditas que formam "Erosão", o artista recorre à obsolescência de objectos que perderam a sua função primordial para criar uma nova narrativa plástica, numa "alusão ao desgaste, à desagregação das matérias por ação provocada e, à capacidade humana de repor e conjugar os elementos mais básicos conferindo-lhes um sentido e um significado", como se lê em comunicado divulgado pela Travessa da Ermida.
A exposição, de entrada gratuita, está aberta ao público entre as 9h e as 18h30, todos os dias, até 22 de Novembro de 2015.
As
exposições pretendem cruzar a linguagem contemporânea com os conceitos
de património histórico e cultural estabelecendo, deste modo, um diálogo
aberto com esse património e as comunidades envolventes.
Rui
Horta Pereira, nascido em Évora em 1975, é formado em Escultura pela
FBAUL. Desde 2000 que o seu trabalho se centra sobretudo na Escultura e
no desenho.
De
como a construção do processo criativo não está dissociada da acção do
criador, em todos os seus aspectos sejam éticos, sociais, ambientais e
de como essa relação pode concretizar-se de forma eficaz.
Tem
realizado mostras individuais com regularidade e participado em mostras
colectivas. Nos últimos anos teve igualmente apoios à criação de
algumas entidades, das quais se destacam a Fundação Gulbenkian e a DG
Artes, é representado pela Galeria 3+1.