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"Erosão", exposição de Rui Horta Pereira no Convento de Cristo

Depois de ter exposto "Água e Um Pouco de Areia Fina" no Museu de Arte Popular, em Lisboa, o artista Rui Horta Pereira tem patente a mostra "Erosão" no Convento de Cristo, em Tomar.

Nas seis instalações inéditas que formam "Erosão", o artista recorre à obsolescência de objectos que perderam a sua função primordial para criar uma nova narrativa plástica, numa "alusão ao desgaste, à desagregação das matérias por ação provocada e, à capacidade humana de repor e conjugar os elementos mais básicos conferindo-lhes um sentido e um significado", como se lê em comunicado divulgado pela Travessa da Ermida.

A exposição, de entrada gratuita, está aberta ao público entre as 9h e as 18h30, todos os dias, até 22 de Novembro de 2015.

Inserida num ciclo anual de exposições individuais de Arte Contemporânea, "Erosão" resulta da parceria entre o Convento de Cristo e o Projeto Travessa da Ermida de Belém.

As exposições pretendem cruzar a linguagem contemporânea com os conceitos de património histórico e cultural estabelecendo, deste modo, um diálogo aberto com esse património e as comunidades envolventes.

 Rui Horta Pereira, nascido em Évora em 1975, é formado em Escultura pela FBAUL. Desde 2000 que o seu trabalho se centra sobretudo na Escultura e no desenho.

De como a construção do processo criativo não está dissociada da acção do criador, em todos os seus aspectos sejam éticos, sociais, ambientais e de como essa relação pode concretizar-se de forma eficaz.

Tem realizado mostras individuais com regularidade e participado em mostras colectivas. Nos últimos anos teve igualmente apoios à criação de algumas entidades, das quais se destacam a Fundação Gulbenkian e a DG Artes, é representado pela Galeria 3+1.