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Tomar - Mostra de Teatro Concelhia de 26 de fevereiro a 5 de março


A Levada, um antigo complexo industrial recentemente recuperado em Tomar, vai receber a Mostra de Teatro Concelhia, de 26 de fevereiro a 5 de março. 

Embora a maior parte dos espectáculos esteja centrada na sala dos Lagares d’El Rei, a peça de abertura, “Demónios da Perversidade”, pelo grupo Espaço Zero, tirará partido das condições cénicas do edifício da Moagem A Portuguesa, junto à rotunda Alves Redol.

Porém, essas condições vão obrigar igualmente a que haja um número de entradas muito reduzido: apenas 20 pessoas por cada uma das sessões, que vão decorrer às 21 e às 23 horas. Uma pequena visita ao universo denso de Edgar Allan Poe, repleto de seres cujas existências se situam na fronteira entre vida e morte (para maiores de 16 anos).

Seguir-se-ão três peças na sala dos Lagares. No sábado, pelas 21 horas, o ULTIMAcTO! apresenta “Médico à Força”, uma hilariante comédia de equívocos, onde se pode ver como uma “pequena “ tareia, que o marido dá na mulher, e a sede de vingança desta, levam a uma série de peripécias, adaptada a partir do original de Molière.

No domingo, às 16h30, a peça de teatro “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente, será levada a palco pela Oficina de Teatro Canto Firme. Ainda no domingo, às 21 horas, será a vez de “O Noviço” pela ACD S. Silvestre, a partir do original de Martins Pena.

Na segunda-feira, 29 de fevereiro, às 21 horas, será a vez de “Dom Quixote”, pelo Fatias de Cá, que decorrerá no espaço da antiga Fundição/serralharia. A partir da obra maior de Miguel de Cervantes, aborda os venturosos tempos em que se pôs a correr mundo Dom Quixote, por querer de novo trazer à vida a já perdida ordem da cavalaria andante.

Por fim, no dia 5 de março, às 21h30, será a vez do Cineteatro Paraíso acolher a peça “Memórias Partilhadas”, uma co-produção do Teatro Regional da Serra de Montemuro com o Teatro Nacional D. Maria II. Com base em três objectos (uma carteira, um lápis e uma almofada), acontecem três monólogos a partir dos textos “Uma carteira vazia” de Therese Collins, “O Lápis” de Abel Neves e “A Almofada de Penas de Cuco” de Peter Cann. Este será o único caso em que haverá cobrança de bilhetes, ao preço único de 3 €, todos os outros espectáculos têm entrada gratuita, embora limitada à lotação dos espaços.