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Torres Novas - Sérgio Godinho, GNR e Wim Mertens na programação "especial" do Teatro Virgínia

De setembro a dezembro, o Teatro Virgínia, em Torres Novas, vai ter uma programação especial para assinalar os 60 anos do atual edifício. A última temporada do ano inclui nomes como Sérgio Godinho, GNR e Wim Mertens.

Em conferência de imprensa, que decorreu ontem no Teatro Virgínia, foi apresentada a programação especial de aniversário, marcada pelas comemorações de duas datas - da inauguração do edifício, em 27 de outubro de 1956, e da sua remodelação, em 13 de outubro de 2005 -, evocando a atriz que lhe deu o nome.

Com o concerto final do Estágio para Jovens Instrumentistas Torrejanos, promovido pelo Choral Phydellius e dirigido pelo maestro Pedro Neves, a marcar, no próximo sábado, o arranque da temporada, o mês de setembro leva ao Virgínia mais uma edição, a oitava, do Festival Materiais Diversos, que arranca dia 15 com espetáculos que vão passar, até dia 24, por Minde, Alcanena e Torres Novas.

Pelo Teatro torrejano passarão, ainda em setembro, os espetáculos de dança Projecto Espiões, de Filipa Francisco (dia 17), Boca Muralha, de Catarina Miranda (dia 22) e La Esclava, de Ayelen Parolin e Lisi Estaràs (dia 24).

A 1 de outubro, Sérgio Godinho apresenta o espetáculo "Liberdade", a partir de uma canção composta em 1974 para o álbum "À Queima Roupa", estando marcada para 29 de outubro a atuação dos GNR, com "Afectivamente", numa vertente "mais acústica e de grande proximidade com o público".

Inserido no Misty Fest, festival que decorre em dez cidades portuguesas, o músico Wim Mertens apresenta, a 5 de novembro, "Dust of Truths", a parte final do tríptico da musi-ficção Cranaux Oeufs (2015-2016), num espetáculo que antecede os que estão agendados para os dias seguintes no Porto e em Lisboa.

O Café Concerto do Virgínia reabre a 12 de novembro com a atuação dos TGB e o seu "Evil Things", o segundo álbum do grupo editado pela portuguesa Clean Feed.


A 10 de dezembro, o Harlem Gospel Choir apresenta "o concerto de Natal mais emblemático da música norte-americana, incluindo este ano a reinterpretação de algumas músicas de Adele".

Além da música, o programa do Virgínia inclui teatro, estando marcada para 15 de outubro a exibição da peça "Um Inimigo do Povo", dirigida por Tónan Quito a partir da obra de Henrik Ibsen, estreando-se a 3 de novembro o grupo de teatro de adultos (homens e mulheres, dos 58 aos 81 anos) do Teatro Virgínia, ao fim de nove meses de trabalho, com Memento.

A 3 de dezembro, o Crinabel Teatro, "um projeto pioneiro no país e raro a nível internacional na divulgação e estudo das implicações da arte junto da pessoa portadora de deficiência", apresenta "Uma menina está perdida no seu século à procura do pai".

No trabalho com os públicos mais jovens, o Lab Criativo apresenta espetáculos e "ações desafiantes" como "O Museu da Existência", da Amarelo Silvestre (a 18 e 19 de novembro) ou "Descobridores", pelo grupo Teatro e Marionetas de Mandrágora (de 24 a 26 de novembro).

Outubro sinaliza as datas marcantes do TV com uma "viagem à memória" dos torrejanos, através de uma matiné dançante com Os Gringos, da exposição "Estreia", sobre a atriz Virgínia, no Museu Carlos Reis, e de um "filme-concerto", em que são os espectadores a escolher os filmes.

O atual edifício do Teatro Virgínia foi projetado pelo arquiteto Fernando Schiapa de Campos, tendo sido inaugurado a 27 de outubro de 1956 com a peça As meninas da Fonte da Bica. Alvo de "grande remodelação", que passou pela dotação com meios técnicos, acústicos e de conforto, reabriu em 13 de outubro de 2005.

Os bilhetes para a temporada estão à venda a partir de terça-feira, na bilheteira do teatro e online.