Trata-se de um livro em que a autora invoca o esplendor da Grécia Antiga nos atuais tempos de crise. Desde cedo, Hélia Correia revelou o gosto pelo teatro e pela Grécia clássica, o que a levou a representar em “Édipo Rei” e a escrever “Perdição”, levadas à cena, em 1993, pela Comuna.
Escritora portuguesa contemporânea (1949), licenciou-se em Filologia Românica e é professora de Português do Ensino Secundário. Apesar do seu gosto pela poesia, é como ficcionista que é reconhecida como uma das revelações da novelística portuguesa da geração de 1980, embora os seus contos, novelas ou romances estejam sempre imbuídos do discurso poético.
Estreou-se na poesia com “O Separar das Águas”, em 1981, e “O Número dos Vivos”, em 1982. Recebeu em 2002 o prémio PEN 2001, atribuído a obras de ficção, pela sua obra “Lillias Fraser”. Venceu o prémio literário Correntes d'Escritas/Casino da Póvoa com o livro de poesia “A Terceira Miséria”, em 2013. Foi galardoada com o Prémio Camões, em 2015.
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