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Torres Novas - Maria Rueff, Júlio Resende e Companhia Paulo Ribeiro no Teatro Virgínia em 2017


A temporada do Teatro Virgínia, em Torres Novas, para os meses de janeiro, fevereiro e março de 2017, convida a uma viagem por um universo literário que vai de Eugénio de Andrade a António Lobo Antunes; a um percurso de Verdi a Mozart, do blues ao rock, dos nomes locais aos nacionais.

Na música, inicia-se o ano com o concerto "Ópera para Todos", pelo Allegro, a 7 de janeiro. Cada espetáculo é único, pensado para um momento, para um local e para um público. Com um elenco dinâmico, que tem pisado os mais diversos palcos, Allegro tem como ponto de referência o Conservatório Nacional, onde se formaram todos os elementos do grupo.

Seguem-se, a 28 de janeiro, dois nomes referenciais da criação artística portuguesa: Júlio Resende com Júlio Machado Vaz, num espetáculo que alia a música à poesia. A banda Capitão Fausto apresenta o novo álbum nas salas mais nobres do nosso país - os teatros, e estará no Teatro Virgínia a 4 de fevereiro com "Têm Os Dias Contados". A 18 de fevereiro, dando continuação à programação regular de estruturas locais, o Choral Phydellius apresenta a 4.ª edição do projeto Musíada.

Júlio Resende e Júlio Machado Vaz 
Maria João com Budda Power Blues
Maria João com Budda Power Blues apresentam The Blues Experience a 4 de março. Este trio é liderado por Budda, considerado um dos melhores e mais carismáticos guitarristas de blues portugueses, dono de uma técnica apurada, de uma voz cheia de soul. A rudeza de Budda Power Blues alia-se à delicadeza de Maria João, encontrando-se algures num meio-termo para criar uma sonoridade própria e especial.

Na dança, destaque para o espetáculo "A Tunda", de Luís Guerra,  a 11 de fevereiro, onde, através de uma coreografia desenhada e não narrativa, é oferecida uma metáfora da magia que as regiões de tundra podem conter e exercer. "Ceci n’est pas un film", da Companhia Paulo Ribeiro, sobe ao palco do Teatro Virgínia a 11 de março. "Sem narrativas fechadas, sem dramaturgia esmagadora, sem a obrigação de tudo perceber, enveredamos por um mundo de sentidos que são os da vida na sua configuração mais simples de se afirmar. Em simultâneo e, indelevelmente, convocamos Magritte a acompanhar-nos.", lê-se na sinopse do espetáculo. 

No teatro, a 25 de março, Maria Rueff protagoniza "António e Maria", uma peça do Teatro Meridional a partir da obra de António Lobo Antunes, que é "uma procura, uma surpresa, um monólogo múltiplo de mulheres. Vozes mutantes num corpo iluminado". 

De destacar também o trabalho contínuo do Lab Criativo/Serviço Educativo, que para além da programação com trabalhos de Ana Madureira, Romeu Costa, Miguel Fragata e Inês Barahona, ou da BlackBox de Marta Tomé, abrirá, em janeiro, o palco, ao segundo trabalho do Teatro Maior de Idade, envolvendo a comunidade, tanto individualmente como coletivamente, na programação do Teatro.
"Ceci n’est pas un film", da Companhia Paulo Ribeiro
Maria Rueff protagoniza "António e Maria"