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Torres Novas - "A Tundra" de Luís Guerra chega ao Teatro Virgínia no sábado

A Rede 5 Sentidos, que reúne onze teatros de todo o país, convidou o coreógrafo e intérprete Luís Guerra a criar uma nova coreografia. O resultado desta coprodução à escala nacional é a peça "A tundra", que estará em cena no Teatro Virgínia, em Torres Novas, no próximo sábado, 11 de fevereiro, pelas 21h30.

Com interpretação de Alice Lopes, António Cabrita, Gonçalo Ferreira de Almeida, Luís Guerra e Luís Marrafa, "A tundra" é uma metáfora da magia que as regiões de tundra podem conter e exercer. O espetáculo convida a aceder algo para lá do visível, para lá do conhecido. Aceder a espaços mais improváveis do nosso inconsciente coletivo.

A tundra é um dos biomas mais ventosos, secos e frios deste planeta. A severidade deste ecossistema convida, muitas vezes, a que abrandemos para nos entregarmos à contemplação. Um local privilegiado para observarmos silêncio interno, para abrandarmos o fluxo da mente.

Nas zonas de tundra as árvores já não conseguem existir e a vegetação é quase sempre rasteira. A época de florescimento é muito mais reduzida do que em outros biomas e as baixas temperaturas são constantes e prolongadas. A presença humana direta é relativamente reduzida mas existente.

Luís Guerra estudou dança desde muito novo e completou a sua formação artística e académica no Conservatório Nacional. Estudou coreografia num curso organizado pela Fundação Gulbenkian e começou a assinar os seus próprios trabalhos para palco desde 2005. Sempre trabalhou regularmente como bailarino, ator e performer.

Os bilhetes custam 7,50€ e estão à venda na bilheteira do Teatro Virgínia ou na bilheteira online.