
A sessão tem entrada livre.
Na contracapa do livro, o autor conta ter deixado que a imaginação lhe ditasse “algo de não mui comum neste tempo”. Confessa ter intentado “experimentar a epicidade, não sem a contaminar com algo de poética lírica e um certo cunho cultural, um pouco barroco”.
José-Alberto Marques nasceu em Torres Novas no ano de 1939 e vive em Abrantes desde 1969. Estudou na Faculdade de Direito de Lisboa e foi professor, tendo desempenhado o cargo de Orientador Pedagógico de Português. Tem uma vasta obra literária na poesia, romance, livros infanto-juvenis e textos de critica literária em diários e revistas da especialidade. Fez exposições de poesia virtual em vários países e foi antologiado em múltiplas edições portuguesas e estrangeiras. Encenou peças de teatro, fez happenings, instalações e performances. Ligada ao movimento da poesia experimental portuguesa desde as suas primeiras manifestações no final de década de 50, a obra de José-Alberto Marques alia a experimentação fonossemântica e grafossemântica a um lirismo autobiográfico e uma aguda consciência social e política.