Entroncamento - Escola Profissional Gustave Eiffel recupera doce local e apresenta-o esta terça-feira
A Escola Profissional Gustave Eiffel (EPGE) trabalha há mais de um ano neste projeto que tem como principal objetivo recuperar um doce local e aumentar o reconhecimento do Entroncamento e de todos os que contribuem para a sua história. Foi escolhido o dia 20 para a apresentação pública por este ser o dia em que se assinala a elevação do Entroncamento a Cidade.
Originalmente, o doce Ferroviário foi criado pela Pastelaria Ribatejo, uma das casas que fazem parte das memórias do Entroncamento. Em parceria com a ACIS – Associação Empresarial de Torres Novas, Entroncamento, Alcanena e Golegã, com Luís Boavida (antigo gerente da Pastelaria Ribatejo), com o Museu Nacional Ferroviário e com o Município do Entroncamento, a Escola Profissional Gustave Eiffel tem vindo a recuperar doces memórias.
Para além do doce, estão a ser estudados, em conjunto com os parceiros, outros detalhes como a embalagem que tem o formato do baú de almoço que acompanhava tradicionalmente os trabalhadores ferroviários. Este baú era um recipiente de uso pessoal, utilizado pelo maquinista ou fogueiro, e outros trabalhadores da via, para transporte do farnel, mantimentos e outros objetos de uso pessoal. A peça era em metal, para tolerar o calor e a sujidade do chão da locomotiva e da via*.
Este projeto está a ser trabalhado pelas turmas de Restauração – Cozinha/Pastelaria, sob a orientação dos professores da Componente Técnica.
*fonte da informação técnica do baú: site do Museu Nacional Ferroviário