Em Setembro de 1975, através da ponte aérea que repatriava milhares de portugueses, o autor deste livro regressa a Portugal vindo de Nova Lisboa. Todos os acontecimentos relatados no livro têm por base a realidade, nada foi inventado. Ele próprio, colegas e amigos foram os protagonistas da totalidade dos episódios narrados em “A Angola que eu conheci, De Abrantes a Luanda”, apenas os nomes foram omitidos.
Com base nesses factos, sob a forma de romance, o autor quis dar o seu testemunho da vida em Angola, nos últimos anos que antecederam a revolução de 25 de Abril e, também de alguns dos dias conturbados da guerra civil que se seguiu.
Manuel Batista Traquina é natural de Souto, concelho de Abrantes. Com a patente de Furriel Miliciano, cumpriu o Serviço Militar Obrigatório na Guiné. Em Angola foi funcionário do Serviço de Emprego (SEA 1972/75). Regressou a Portugal no ano de 1975. Foi Técnico de Emprego do IEFP no Centro de Emprego de Abrantes, atualmente na situação de aposentado reside na cidade de Abrantes.