PUB

PUB

Torres Novas - Convento do Carmo inaugurado com 3 dias de eventos e espetáculos gratuitos

O Município de Torres Novas promove, de 21 a 23 de julho, um programa diversificado de eventos, de entrada gratuita, para assinalar a inauguração do Convento do Carmo.

Vão ser três dias de iniciativas artísticas, de teatro a concertos, de instalações a fotografia, de dança a arte urbana, entre outras áreas. Um programa para todas as idades, a decorrer nos vários espaços do Convento do Carmo, de manhã à noite.

Programa de inauguração do Convento do Carmo

Sexta-feira, 21 de julho

10:00 / 00:30 – (Abertura) Exposição || O Hipogeu do Convento do Carmo – Uma história de Ouro

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação Arte Urbana || The Empty Belly

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação Arte Urbana || Lara Seixo Rodrigues/ Lata 65

10:00 / 00:30 – (Abertura) Exposição || Andy Warhol/Andy Warhol visita a cidade

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação Interativa || André Sier – Labirinto de Chronos II

10:00 / 00:30 – (Abertura) Exposição Fotografia || Augusto Brázio

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação Interativa || Companhia de Música Teatral – Gamelão de Porcelana e
Cristal

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação || Amarelo Silvestre – Memória Post It e Memória Microfone

10:30 – Visita Guiada || Miguel Horta – A Visita

11:15 – Mediação || Ricardo Falcão – Andy Warhol visita a cidade

14:30 – Visita Guiada || Miguel Horta – A Visita

14:30 / 18:00 – Arte Urbana || Lara Seixo Rodrigues/ Lata 65

16:00 – Visita Guiada || Miguel Horta – A Visita

17:00 – Teatro || Amarelo Silvestre + Teatro Maior de Idade do Teatro Virgínia + Teatro Juvenil do Teatro Virgínia – Memória Post it e Memória Microfone

20:30 – Dança || Beatriz Pereira – Movimentos descontínuos ou sem descontinuidade?

20:45 – Dança || Leonor Mendes – Uma peça para palco

21:00 – Concerto || Choral Phydellius

21:45 – Dança || António Liberato – Lebensreform

22:00 – Concerto || Noiserv

23:00 – Mediação || Ricardo Falcão – Andy Warhol visita a cidade

23:15 – Dança || Patrícia Borralho – Your Body, My Body

23:30 – Dança || Mercedes Alves – Graham

23:45 – Dança || Carolina Cabaço – Triangulum (Triângulo)

Sábado, 22 de julho

10:00 / 00:30 – Exposição || O Hipogeu do Convento do Carmo – Uma história de Ouro

10:00 / 00:30 – Instalação Arte Urbana || The Empty Belly

10:00 / 00:30 – Instalação Arte Urbana || Lara Seixo Rodrigues/ Lata 65

10:00 / 00:30 –Exposição || Andy Warhol/ Andy Warhol visita a cidade

10:00 / 00:30 – Instalação Interativa || André Sier – Labirinto de Chronos II

10:00 / 00:30 – Exposição Fotografia || Augusto Brázio

10:00 / 00:30 – Instalação Interativa || Companhia de Música Teatral – Gamelão de Porcelana e Cristal

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação || Amarelo Silvestre – Memória Post It e Memória Microfone

10:30 - Mediação || Ricardo Falcão – Andy Warhol visita a cidade

11:30 – Música / Educativo || Companhia de Música Teatral – Workshop - Gamelão de Porcelana e Cristal

15:15 - Mediação || Ricardo Falcão – Andy Warhol visita a cidade

16:00 – Música / Educativo || Companhia de Música Teatral – Workshop - Gamelão de Porcelana e Cristal

17:00 – Teatro || Amarelo Silvestre + Teatro Maior de Idade do Teatro Virgínia + Teatro Juvenil do Teatro Virgínia – Memória Post it e Memória Microfone

18:30 – Concerto || Choral Phydellius

19:15 – Visita Guiada || Miguel Horta – A Visita

20:45 – Dança || Beatriz Pereira – Movimentos descontínuos ou sem descontinuidade?

21:00 – Dança || António Liberato – Lebensreform

21:15 – Dança || Leonor Mendes – Uma peça para palco

21:30 – Concerto || Benjamim

22:30 – Vídeo Mapping + Concerto || João Martinho Moura + Banda de Riachos

22:45 – Mediação || Ricardo Falcão – Andy Warhol visita a cidade

23:00 – Dança || Patrícia Borralho – Your Body, My Body

23:15 – Vídeo Mapping + Concerto || João Martinho Moura + Banda de Riachos

23:30 – Dança || Mercedes Alves – Graham

23:45 – Dança || Carolina Cabaço – Triangulum (Triângulo)

00:00 – Vídeo Mapping + Concerto || João Martinho Moura + Banda de Riachos

23 de julho – domingo

10:00 / 00:30 – Exposição || O Hipogeu do Convento do Carmo – Uma história de Ouro

10:00 / 00:30 – Instalação Arte Urbana || The Empty Belly

10:00 / 00:30 –Exposição || Andy Warhol/ Andy Warhol visita a cidade

10:00 / 00:30 – Instalação Interativa || André Sier – Labirinto de Chronos II

10:00 / 00:30 – Exposição Fotografia || Augusto Brázio

10:00 / 00:30 – Instalação Interativa || Companhia de Música Teatral – Gamelão de Porcelana e Cristal

10:00 / 00:30 – (Abertura) Instalação || Amarelo Silvestre – Memória Post It e Memória Microfone

11:30 – Música / Educativo || Companhia de Música Teatral – Workshop - Gamelão de Porcelana e Cristal

14:30 - Visita Guiada || Miguel Horta/ A Visita

16:00 – Dança || António Liberato – Lebensreform

16:30 – Dança || Leonor Mendes – Uma peça para palco

16:45 – Dança || Beatriz Pereira – Movimentos descontínuos ou sem descontinuidade?

17:00 – Dança || Patrícia Borralho – Your Body, My Body

17:30 – Dança || Mercedes Alves – Graham

18:00 – Concerto || Joana Guerra

19:00 – Dança || Carolina Cabaço – Triangulum (Triângulo)


Artistas / projetos

Exposição "O Hipogeu do Convento do Carmo – Uma história de Ouro"
21, 22, 23 Julho
Convento do Carmo

Onde hoje se ergue o Convento do Carmo há vestígios de um remoto Passado que é parte da própria História de Torres Novas. Um edifício religioso quinhentista, o convento do século XIX e o Hospital da Misericórdia encontravam-se já documentados nas fontes escritas e estavam na memória das pessoas, mas as obras de remodelação levaram à descoberta de necrópoles antigas cuja existência se desconhecia por completo. Uma dessas necrópoles era um pequeno mas importante sepulcro subterrâneo, um hipogeu, construído há 4500 anos. Este hipogeu é um manancial de informação para melhor conhecermos estas gentes. Os restos humanos e as oferendas, os vestígios de antigas necrópoles e edifícios, são pois fragmentos de um Passado, por vezes perdido e tão recuado no tempo que dele já nem memória temos.

Instalação | Arte Urbana
The Empty Belly
21, 22, 23 julho
Parede da startup

Nasce em Lisboa em 1990, cidade onde inicia o seu trajeto artístico e onde termina em 2012 o seu percurso na Faculdade de Belas-Artes da universidade de Lisboa. É ainda em 2011 que inicia o seu projeto sob o nome ‘’The Empty Belly’’ no qual procura explorar a ideia de fragilidade inerente ao ser humano, assim como a origem das suas ações, acreditando que estas derivam sempre de uma causa. O seu trabalho está constantemente associado à questão da natureza humana quer seja por afirmação ou por ausência/detrimento da mesma.

Arte Urbana | Workshop
Lata 65
Lara Seixo Rodrigues
Arte Urbana
21, 22 julho
Jardim Exterior e Rooftop da StartUp

Workshop
21 julho - 14:30 / 18:00
Convento do Carmo

O LATA 65 – workshop de Arte Urbana para idosos, surgiu como um desafio, de levar o interesse demonstrado pela Arte Urbana mais além, com vontades objetivas de provar que conceitos como “envelhecimento ativo” e “solidariedade entre gerações” fazem, a cada dia, mais sentido, demonstrar que a Arte Urbana tem o poder de fomentar, promover e valorizar. Tem também o objetivo de democratizar o acesso à arte contemporânea, aproximar os menos jovens a uma forma de expressão artística habitualmente associada aos mais jovens e demonstrar que a idade é só um número.

Exposição | Mediação
Andy Warhol visita a cidade
Ricardo Falcão | Coleção Norlinda e José Lima
Exposição
21, 22, 23 julho
Sala Projeto Educativo Mediação Sala Projeto Educativo

Um Andy Warhol no Convento do Carmo. Uma estrela pendurada na parede do Convento do Carmo. Uma mala e um quadro surgem pela mão de Andy Warhol. Sim, o próprio Andy Warhol, acompanhado de seu assistente Gerard Malanga visita a sua, não a sua própria, mas sim a cidade, Torres Novas. Esta visita do artista pop prende-se com o seu mais recente projeto, e última série de obras sobre desporto que pretende realizar, "O Retrato de Torres". Após as séries em que retratou famosos desportistas como Mohamed Ali, Pele, Dorothy Hamill ou mesmo Christer Kellgren (pintado no quadro que os acompanha) eis que descobre que foi Torres Novas que viu nascer o famoso futebolista José Augusto Torres, melhor marcador do Campeonato Nacional em 1963. Para realizar este seu projeto vai também necessitar da ajuda de todos os participantes que, com todos os materiais disponíveis na misteriosa mala vão conceber a sua próxima exposição. Uma visita Pop ao mundo da arte contemporânea inspirada nas histórias, lendas e personagens do território. Uma aula lúdica. Um workshop. Uma exposição.

Instalação
Labirinto de Chronos II
André Sier
21, 22, 23 Julho
Convento do Carmo

Labirinto de Chronos II é a segunda parte de uma exposição de artes eletrónicas do engenheiro artístico André Sier, que através duma seleção de peças recentes recria o ambiente de descoberta e exploração do fictício labirinto do senhor do tempo. Um espaço sob o jugo do tempo, tempos que se cruzam pelo espaço, peças que criam ambientes jogáveis e interactivos que convidam utilizadores de todas as idades a entrar numa rede de longos inextrincáveis infinitos caminhos, tecidos pelo senhor do tempo, confundidos no espaço, que desembocam em objetos e instalações interativas que podem ser jogadas e deslindadas. O espaço expositivo deste Labirinto de Chronos II contém 3 obras interactivas, 2 séries de desenhos e esculturas fabricadas em impressão 3D. Todas as obras aludem a um universo labiríntico onde o espaço se confunde com o tempo e há uma pesquisa de formas e ações que oferecem esta infinitude enredada aos visitantes.

Fotografia
Augusto Brázio
21, 22, 23  julho
Convento do Carmo


Augusto Brázio é um fotógrafo de matriz documental, e cujo trabalho se tem dividido entre o campo da imprensa e a realização independente de ensaios fotográficos, como resultado de interesses pessoais ou como resposta a encomendas institucionais. Do retrato à prática da reportagem, o trabalho de Augusto Brázio é assumidamente eclético, incluindo séries tão diversas como os "Bailes", os "Animais" ou o "INEM". Neste trabalho, vamos ver uma série de imagens que o fotógrafo fez em visitas ao Convento do Carmo, numa fase de reconstrução do mesmo. As obras de construção do Convento do Carmo datam do ano de 1558. Extintas as ordens religiosas o edifício passa a património do Estado. Mais tarde, cerca de meio século, foi cedido à Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas que em 1882 transformou o espaço conventual num hospital. Ali funcionou até 2000.

Instalação | Música | Workshop
Gamelão de Porcelana e Cristal
Companhia de Música Teatral + projeto Opus Tutti | Paulo Maria Rodrigues
Instalação
21, 22, 23 julho
Claustros Convento do Carmo

Workshops
22 Julho
11:30 e 16:00 - Claustros Convento do Carmo

23 julho
11:30 - Claustros Convento do Carmo


O Gamelão de Porcelana e Cristal é uma ideia inspirada no milenar gamelão japonês, mas também em várias tendências da música experimental, de John Cage a Harry Partch. Trata-se de um “instrumento coletivo” constituído por centenas de peças de porcelana, faiança, grés, vidro e cristal que é simultaneamente um objeto visual/escultura que pode adquirir várias formas e dimensões e que é repensado em função do espaço arquitectónico que o acolhe. O Gamelão de Porcelana e Cristal é um projeto de investigação artística, realizado em parceria pela Companhia de Música Teatral, a Universidade de Aveiro e a Vista Alegre Atlantis.

Instalação | Teatro
Memória Post It e Memória Microfone
Amarelo Silvestre + Teatro Maior de Idade do Teatro Virgínia + Teatro Juvenil do Teatro Virgínia
Instalação
21, 22, 23 julho
Convento do Carmo

Teatro
21 e 22 julho 17:00 | Convento do Carmo

É proposto aos habitantes de Torres Novas a fixação das memórias que têm do Convento do Carmo, ou do hospital antigo da cidade. Em Memória Post It, num primeiro momento, os participantes são convidados a recolher memórias de familiares e amigos sobre o Convento do Carmo, registando essas recolhas por escrito ou em áudio. Num segundo momento, serão sintetizadas e registadas, por escrito, essas recolhas em post its. Num terceiro, e último momento, serão preparadas pequenas apresentações teatrais a partir dos post its criados.

Visita Guiada
A Visita
Miguel Horta
Convento do Carmo
21 julho - 10:30, 14:30, 16:00
23 julho – 14:30

Miguel Horta é um artista plástico que, desde muito cedo, encarou a animação sociocultural como uma outra ferramenta de comunicação. Para além do seu trabalho como ilustrador, foi desenvolvendo diversas técnicas de animação em torno do livro e da leitura, a par de uma caminhada que vem fazendo na Educação pela Arte com públicos muitos distintos e particulares. No Convento do Carmo fará a apresentação em público de um texto performativo que nos remete para a memória do “Hospital Velho”. Uma intervenção a fazer lembrar a técnica de Narração Oral, onde a figura central é a Mulher, as mães de Torres Novas. Como pano de fundo para esta apresentação será projectado em contínuo um pequeno vídeo com depoimentos de mulheres que nasceram ou deram à luz no “Hospital Velho”.

Dança
Movimentos descontínuos ou sem descontinuidade?
Beatriz Pereira
Escadaria Exterior
21 julho – 20:30
22 julho – 20:45
23 julho – 16:45

O que é para mim a coreografia? Qual é realmente o significado de coreografia? Para quê criar uma coreografia? Após alguma reflexão e trabalho de pesquisa, descobri que não queria uma continuidade de movimentos, uma acumulação de movimentos. Não queria que um movimento fosse a origem do movimento seguinte mas queria que estes fossem independentes.

Dança
Uma peça para palco
Leonor Mendes
Rooftop da StartUp
21 julho – 20:45
22 julho – 21:15
23 julho – 16:30

Tomando como influência e orientação neste trabalho, a bailarina e coreógrafa Trisha Brown, que por sua vez influenciou e adaptou por várias vezes o seu movimento através da descoberta de novos espaços onde interpretar as suas peças como. “A roof piece” e “Walking on the wall”, fui direcionada para este conceito de influência. Assim, tendo como ponto de partida, influências sociais, físicas e outras, é construída uma visão sobre aquilo que realmente é interno e único, e todo o nosso comportamento (movimento) que é moldado, alterado por fatores externos. Quase como que uma singularidade composta.

Concerto
Choral Phydellius
21 julho 21:00 | Escadaria principal
22 julho 18:30 | Jardim exterior

Fundado em 17 de Maio de 1957, o Choral Phydellius inicia a sua atividade como Coro Masculino, dedicando-se, nos primeiros tempos da sua existência, à interpretação de Música Sacra. Em 1961, já como Coro Misto, amplia os seus horizontes musicais, sofrendo transformações sucessivas que o moldaram num estilo ímpar em Portugal. A partir de 8 de Janeiro de 2008, a direção artística do Choral Phydellius passou a estar a cargo do Maestro João Baptista Branco. O Choral Phydellius é possuidor de um vastíssimo repertório, abarcando vários géneros musicais, desde a Idade Média até ao Século XXI; dedica-se, como é natural, à música portuguesa, de compositores contemporâneos, não esquecendo os nossos melhores polifonistas. A partir de 2012, o Choral Phydellius aposta também em obras corais sinfónicas e do seu repertório fazem já parte o Glória de Vivaldi, Psalm 42 de Mendelssohn, o Requiem de Gabriel Fauré e a 9ª Sinfonia de Beethoven.

Dança
Lebensreform
António Liberato
Jardim Exterior / Entrada Principal
21 julho – 21:45
22 julho – 21:00
23 julho – 16:00

“O corpo são, construído com esquadria, tem uma linguagem mais sincera e mais pura; e fala do sentido da terra”*. Assim falava fauno. Mas entre aquele monstro e nós há um abismo? Tem que ser extinto como um incêndio. Energia eletrica. Deixai-vos iluminar. “É como se o objeto contivesse uma partitura invisível das pressões, dos lances, dos transportes e dos cortes que lhe deram existência”**

*Friedrich Nietzsche
**Rudolf von Laban

Concerto
Noiserv
21 julho 22:00 | Jardim Exterior


Criado em 2005 pelo músico David Santos, Noiserv tem vindo a afirmar-se como um dos mais criativos e estimulantes projetos musicais, de entre os surgidos em Portugal na última década. Noiserv, a quem já chamaram "o homem-orquestra" ou "banda de um homem só", conta no seu currículo com o bem sucedido disco de estreia “One Hundred miles from thoughtlessness” [2008], o EP “A day in the day of the days” [2010], mais de 4 centenas de concertos por Portugal e resto do Mundo e ainda uma série de colaborações em Teatro e Cinema. Em Outubro de 2013 Noiserv editou o disco, de nome “Almost Visible Orchestra”. Este é o disco em que Noiserv deixa o preto e branco e nos apresenta o seu mundo a cores. Em novembro de 2016, Noiserv decide editar o seu primeiro registo ao vivo, um DVD com o título “Everything should be perfect even if no one's there”, uma boa forma de assistir de perto a um concerto do músico português.

Dança
Your Body, My Body
Patrícia Borralho
Corredor Entrada
21 julho – 23:15
22 julho – 23:00
23 julho – 17:00

Dança
Graham
Mercedes Alves
Espaço Artistas Emergentes
21 julho – 23:30
22 julho – 23:30
23 julho – 17:30

Que relação existe entre movimento e música? Utilizando a técnica Graham: “contraction and release”, pretende-se ilustrar a perspectiva do binómio movimento/música também defendida por Martha Graham: a fusão do movimento na música, criando a ilusão de que o movimento é a música. “Don’t follow the music, you are the music.” Louis Horst (professor de composição de dança para a escola de Martha Graham e companhia de dança (1926 a 1948).

Dança
Triangulum (Triângulo)
Carolina Cabaço
Salas Interiores
21 julho – 23:45
22 julho – 23:45
23 julho – 19:00

Três corpos, um véu e sentido de liberdade. A construção de um triângulo com as simbologias a ele associadas numa sedução pelo voo.

Concerto
Benjamim
22 julho 21:30 | Jardim Exterior

Benjamim já não é Walter. O escritor de canções que passou quatro anos radicado em Londres voltou para Portugal em 2013 para se instalar no coração do Alentejo sem passar pela sua casa partida: Lisboa. Veio para escrever canções novas e revolucionar a sua maneira de olhar para o mundo. Construiu o seu estúdio em Alvito e começou a dar vida às novas canções que enchem o seu novo (e agora primeiro) disco. Luís Nunes, nome de batismo, regressou pela necessidade de escrever na sua língua, reflectir sobre o seu universo específico, falar sobre as pessoas que existem no seu dia-a-dia sem a barreira da linguagem.

Video Mapping | Concerto
João Martinho Moura + Sociedade Velha Filarmónica Riachense
22 Julho 22:30, 23:15, 00:00 | Jardim Exterior

João Martinho Moura
Artista e investigador na área da arte digital. Neste projeto, João Martinho Moura fará uma projecção videomapping na fachada do Convento do Carmo, com a participação da Filarmónica Riachense, dirigida pelo Maestro Pedro Andrade, que irá contribuir com a componente sonora para do espectáculo de videomapping. Os primeiros 2 minutos do espectáculo terão sonoplastia e composição musical de João Martinho Moura, sendo uma introdução audiovisual e, a partir do 2º minuto, a banda filarmónica inicia a sua participação, sincronizada com a cenografia visual do espectáculo.

Sociedade Velha Filarmónica Riachense
Em Março de 1884, os cerca de 1.000 habitantes de Riachos reúnem-se para realizar um sonho já com alguns anos de existência: a Filarmónica Riachense. Poucos meses após o início da aprendizagem musical, esta filarmónica faz a sua apresentação ao público, formando com 22 executantes. O grupo de músicos que inicialmente constituiu a Filarmónica Riachense evidenciou-se a ponto de colaborar em quase rodas as festividades religiosas da região, chegando mesmo a actuar em Santarém e outras cidades do distrito. Anos mais tarde, começaram a surgir atritos entre elementos da direção e a nascer sentimentos de marginalização da parte de alguns músicos, que culminam na criação de uma nova filarmónica: a Sociedade Recreativa Riachense. Gerou-se grande rivalidade entre os adeptos das duas coletividades, que começaram a denominar-se, entre si, por alcunhas: “Caraças”, os da mais antiga, e “Malhados”, os da mais recente. Pode encontrar-se aqui a explicação para a designação de “Velha”, parte integrante do nome da nossa Sociedade Velha Filarmónica Riachense. Com o correr do tempo, os ânimos serenaram e a concorrência entre ambas tornou-se salutar.

Concerto
Joana Guerra
23 julho 18:00 | Sala Artistas Emergentes

Servindo-se do violoncelo, voz e loopstation, Joana Guerra é uma cantautora cujas composições transitam entre a canção e a experimentação acústica. As suas músicas abrem caminho por múltiplos registos que vão do folk, ao experimental até ao rock e pop. Desde o lançamento de ‘Gralha’, o seu primeiro álbum a solo, em 2013, que tem mantido uma atividade ininterrupta, ora a solo, ora em variadíssimos outros formatos e projetos. Sobre ela, escreveu António M. Silva, da editora ZigurArtists, “Compositora com um ADN único em Portugal e um desejo antigo deste festival, Joana Guerra é responsável por algumas das canções mais bonitas que escutámos nos últimos anos. Cruzando a prática clássica do violoncelo com algumas expressões de vanguarda (pensem em Arthur Russell), Joana Guerra serve-se de loops e voz para criar canções oníricas (e por vezes arrepiantes) onde a melodia ocupa quase sempre um papel central.