
A sessão iniciar-se-á com uma apresentação e reflexão sobre a obra em causa, cuja intervenção estará a cargo de Michael Knoch.
“O Último Cabalista de Lisboa” acontece em abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, quando cerca de dois mil cristãos-novos foram mortos num pogrom em Lisboa e os seus corpos queimados no Rossio. Reinava então D. Manuel, o Venturoso, e os frades incitavam o povo à matança, acusando os cristãos-novos de serem a causa da fome e da peste que flagelavam a cidade.
Berequias, sobrinho e discípulo de Abraão Zarco - iluminador e membro respeitado da célebre escola cabalística de Lisboa -, vai encontrar o tio e uma jovem desconhecida mortos na cave que servia de templo secreto desde que a sinagoga fora encerrada pelos cristãos-velhos. Um valioso manuscrito iluminado também desapareceu do seu esconderijo. Estarão os dois incidentes relacionados? Terá sido um cristão ou um judeu, como os indícios fazem crer, a assassinar o tio? Quem será a rapariga morta?
A iniciativa, com entrada gratuita e aberta à população em geral, é promovida pelo Clube de Filosofia de Abrantes em parceria com este Município.