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Sertã - Bruno Pernadas em concerto na Casa da Cultura


A Casa da Cultura da Sertã acolhe a 26 de fevereiro, às 21 horas, o concerto de Bruno Pernadas, integrado no projeto "Fôlego" - Programa de intervenção artística movido pelo combate às alterações climáticas em Sertã, Mação, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei, que estará no terreno até ao verão de 2023.

O concerto conta com Bruno Pernadas na guitarra, teclado e sintetizadores, acompanhado por Margarida Campelo na voz, teclados e sintetizadores, João Correia na bateria, Nuno Lucas no baixo eléctrico, Afonso Cabral na guitarra, percussões e voz, e João Capinha nos saxofones (tenor, alto e soprano). O concerto intitula-se "Private Reasons" e marca o regresso de Bruno Pernadas às edições depois de "How Can We Be Joyful in a World Full of Knowledge" (2014) e "Those Who Throw Objects at The Crocodiles Will Be Asked to Retrieve Them" (2016). O aguardado novo disco surgiu em 2021 depois de ter assinado recentemente a banda sonora do filme "Patrick" de Gonçalo Waddington e da série da Netflix "Glória".

A entrada é gratuita mediante levantamento antecipado de bilhete (máximo de três por pessoa) na Casa da Cultura da Sertã. Poderão ser feitas reservas pelo 274 600 326 ou pelo e-mail turismo@cm-serta.pt. Recorde-se que o espectáculo esteve inicialmente previsto para novembro, tendo sido adiado devido à situação pandemia registada nessa ocasião. Os bilhetes levantados para a primeira data são válidos para a nova data: 26 de fevereiro.

Bruno Pernadas é compositor, produtor e multi-instrumentista, e integra as bandas Real Combo Lisbonense e Montanhas Azuis. Foi o primeiro português a produzir um disco de uma banda japonesa – "Massana Temples"de Kikagaku Moyo, tendo atuado em 2018 no conceituado Festival de Frue, no Japão, com a sua banda de nove elementos. Em janeiro deste ano representou a Antena 3 no festival Eurosoni, na Holanda.

O concerto na Sertã integra o "Fôlego", programa que alia as artes, a ciência e o ambiente, trabalhando a problemática do clima em várias frentes - não apenas numa abordagem conceptual e artística, mas também pela sensibilização e envolvimento da comunidade em ações concretas no sentido da mitigação e adaptação aos efeitos da crise climática. Privilegiando o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e consciente, o FÔLEGO tem uma programação cruzada entre áreas artísticas: artes plásticas, dança, fotografia, música, novo-circo, novos media e teatro. Terá como eixo principal a arte participativa e comunitária, em relação próxima com as populações, promovendo a mobilidade de públicos e artistas locais, nacionais e internacionais.

Selecionado para financiamento no quadro EEA Grants, Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, o projeto é promovido pela Academia de Produtores Culturais, em parceria com Mapa das Ideias, H2Dance (Noruega), Universidade da Islândia, Associação Pinhal Maior e os cinco municípios – Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila-de-Rei - atuando num esforço coordenado entre dezenas de instituições locais, nacionais e internacionais, de caráter governamental e não-governamental.

O nome FÔLEGO surge da associação do território ao fogo - mas também ao ar, necessário à combustão e à vida – e o programa convida à imersão no património natural por via das artes, apelando à mobilização local, nacional e internacional pela mitigação da crise climática.