O Cine-Teatro São Pedro, em Alcanena, recebe, no dia 1 de abril, pelas 21h30, o espetáculo solidário "As Cigarras Septendecim E Tredecim".
No espetáculo, "duas pessoas levam uma vida de contínuos desencontros, assíncrona nos seus ritmos, em que o destino de ambos é formado por dois labirintos contíguos, que se tocam apenas num ponto, na saída desses dois novelos.
Percorremos neste texto essa teia de desencontros – ou encontros errados que apenas geram mais solidão –, na perspetiva de cada um dos protagonistas, até ao desfecho final. Encontrar-se-ão? Será possível que duas sombras respirem ao mesmo tempo, como imaginou Henri Michaux? Será possível que o dezassete e o treze tenham um instante comum, ou, melhor ainda, eternidade comum?"
O espetáculo conta com encenação de Filipe Dias e interpretação de Afonso Morais, Ariana Valada, Beatriz Costa, Catarina Morais, Guilherme Vieiera, Inês Martins, Leonor Simões, Mariana Simões, Santiago Simões, Tânia Carvalho e Tiago Gameiro.
PANOS é um projeto que se instalou definitivamente no D. Maria II, depois de 12 anos a ser desenvolvido na Culturgest. O PANOS encomenda, anualmente, peças originais a escritores reconhecidos, para serem representadas por adolescentes, cruzando o teatro escolar e juvenil com as novas dramaturgias. Nesta edição, e sob coordenação de Sandro William Junqueira, o PANOS conta com textos originais de Afonso Cruz - As cigarras septendecim e tredecim -, Keli Freitas - Fábrica de matar baleia - e Joanna Murray-Smith, com tradução de Joana Frazão - Rio Sombrio. No D. Maria II, 6 das mais de 45 encenações destes textos serão apresentadas durante o Festival PANOS.
