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Ourém - Fins de tarde na Vila Medieval com animação de 9 a 11 de setembro

© DR

Os fins de tarde na Vila Medieval de Ourém vão ter animação musical de 9 a 11 de setembro. O Gajo, Valter Lobo, Homem em Catarse, Filipe Furtado, Birds Are Indie e João Barradas são alguns dos nomes do cartaz musical. A iniciativa tem entrada gratuita. 

Programa de Fins de tarde na Vila Medieval:

Whales
09 setembro | 18:00 | Acesso Gratuito
Música | Anfiteatro dos Torreões

Começaram por vencer o festival termómetro em 2016, seguido do lançamento do seu primeiro single “Big Pulse Waves”, com o qual pisaram palcos de festivais como o NOS Alive e o Festival Bons Sons. Em 2018 lançam o seu primeiro álbum “Whales”, do qual saíram singles como “Ghost”, nomeado para categoria Low Budget do Berlin Music Video Awards e “Twerp” que estreou na revista online britânica Clash Magazine.
Com este álbum percorreram cerca de 7 países por toda a Europa em mais de 20 concertos, nomeadamente em festivais de renome como o Eurosonic Noorderslag e MaMa Festival em Paris.
Ao longo do ano de 2019, os Whales propuseram a 5 artistas de 5 países diferentes, com os quais foram estabelecendo uma conecção ao longo do caminho que foi a apresentação do seu álbum de estreia, que realizassem uma remistura de 5 das músicas desse mesmo álbum. Dois desses temas foram a “How Long” e a “Ghost”, remisturados pelos Indonésios Bottlesmoker e o Francês Fragrance., respetivamente. Em fevereiro de 2020, revelam o terceiro artista: os conterrâneos e amigos First Breath After Coma, que trazem uma nova roupagem ao seu tema “Beyoncé, I Love You”.

Classificação etária: M/6
Duração: 45 minutos

LABAQ
09 setembro | 19:00 | Acesso Gratuito
Música | Escadinhas Sociedade Filarmónica

Um “afago pop”, como definiu a Rolling Stone. Larissa flui entre a organicidade da MPB, o eletrônico pop e seus experimentalismos, escrevendo em português, espanhol ou inglês, move-se com delicadeza e força no mergulho profundo de sua entrega à música. Já tendo pisado palcos como Ronnie Scotts’s em Londres, SummerStage em Nova Iorque ou Teatro Solís de Montevideo, a compositora, cantora e produtora musical é um dos expoentes da nova música contemporânea brasileira.

Nasceu em Franca, no interior de São Paulo/Brasil e estudou variados instrumentos desde bem cedo, o que permitiu a versatilidade para ser side musician em projetos de diversos universos por alguns anos – do samba, funk e ritmos tradicionais brasileiros ao flamenco ou à música eletrônica experimental.

Ao dar o passo em direção à carreira solo, Labaq lançou “Voa” (2016 – VOA Music) – que soma mais de 3 milhões de plays no Spotify hoje e foi sua porta de abertura para a carreira internacional. A seguir lança Lux (2019 – Omnichord Records / Raso Estúdio / VOA Music), com comparações à Bon Iver ou Camille e a tentativa da crítica espanhola de definir em “algum lugar entre Björk e Caetano”. O single DÓIDÓIDÓI (2022 – Omnichord Records / Raso Estúdio / VOA Music) rompe o silêncio de alguns anos e reposiciona a artista nas atenções de seu fiel público.

Atuou em 19 países, contabilizando centenas de shows entre as Américas e Europa nos últimos 10 anos, performando em festivais como Fusion Festival (Alemanha), Sound Isidro (Espanha) e SXSW (EUA), tem a performance que vai da intimidade e delicadeza à fúria, antagonismos e dinâmicas os quais deixam difícil de categorizar sua música em uma só caixa.

Radicada em Portugal desde 2020, estuda Produção Musical na Arda Academy entre 2020-21. Assina a direção e produção musical e artística de seus projetos, dando vazão à pulsante alma criadora, cozinha colaborações com artistas de diversas nacionalidades.
Em 2022 integra o trio Fado Bicha, como side musician e colaboradora.

Classificação etária: M/6
Duração: 60 minutos

O Gajo
10 setembro | 17:00 | Acesso Gratuito
Música | Auditório do Paço dos Condes

Depois de 28 anos no circuito Punk Rock, João Morais escolhe em 2016 a Viola Campaniça para expressar a sua arte.
Este instrumento de raiz tradicional Portuguesa é assim a figura central de um projecto instrumental com referências arábicas e mediterrânicas numa nova linguagem para uma viola antiga, que na sua melhor tradição renasce pelas mãos d’O GAJO.
Em 2017 chega o primeiro disco “Longe do Chão”, em 2019 lança 4 Ep’s: “Rossio” no Inverno, “Santa Apolónia” na Primavera, “Cais do Sodré” no Verão e “Alcântara-Terra” no Outono, que em conjunto completam a colecção “As 4 Estações d’O GAJO”.
No ano de 2021, O GAJO lança “Subterrâneos”, um álbum que conta com a participação de Carlos Barretto (contrabaixo) e José Salgueiro (percussão), conceituados músicos da cena nacional, que permitiram ao projeto expandir as suas dimensões artísticas.
Também ao nível internacional o projeto vai lançando as suas sementes.
Em 2019 participou nos festivais europeus: EUROSONIC (Holanda) e REEPERBAHN (Alemanha), em 2021 no Festival IMATERIAL no palco da maior feira de música do mundo: a WOMEX 2021.
Ao longo dos últimos meses, O GAJO tem vindo a percorrer longas estradas, com a Viola Campaniça a voar cada vez mais alto e mais longe e a desbravar novos territórios sonoros, expondo a sua enorme versatilidade.

Classificação etária: M/6
Duração: 75 minutos

Valter Lobo
10 setembro | 18:00 | Acesso Gratuito
Música | Anfiteatro dos Torreões

Por si e contra si, Valter Lobo regressa com um novo disco de originais.

Depois de “Mediterrâneo”, que se começa a afigurar como um álbum de culto no que toca à escrita de canções em português por artistas independentes, Valter Lobo apresenta um novo conjunto de canções que retratam bem a forma romanceada da visão que o autor tem do mundo, sempre temperada por uma melancolia bem conhecida pelo número crescente de admiradores que sentem o pulsar das suas canções.

Produzido por Pedro Sousa Moreira, num moinho de vento centenário, segue acompanhado por Jorge Moura nas guitarras e outros instrumentos e conta com a participação inusitada ao piano de Luís Nunes (Benjamim) num dos temas.

Em “Primeira parte de um assalto”, o músico promete mais uma viagem imersiva em que está planeado um verdadeiro roubo, até do próprio chão.

Classificação etária: M/3
Duração
: 70 min

Homem em Catarse
10 setembro | 19:00 | Acesso Gratuito
Música | Escadinhas Sociedade Filarmónica

Homem em Catarse, alter-ego do multi-instrumentista e compositor Afonso Dorido, tem já um lugar seu na atualidade da música portuguesa. É o fundador do coletivo post-rock indignu e percorre desde 2013 as estradas e caminhos deste país para dar a conhecer as canções emotivas que compõe enquanto Homem em Catarse.
Em 2015, com “Guarda-Rios”, um promissor EP de estreia, capta as primeiras atenções. Dois anos mais tarde e após inúmeras viagens por aldeias, vilas e cidades do interior de Portugal, sempre acompanhado da guitarra elétrica e dos seus fiéis pedais de efeitos, reúne quilómetros e inspiração para a criação de “Viagem Interior”, disco conceptual que retrata uma interessante visão social e demográfica do país. Acompanhado de textos do escritor português José Luís Peixoto, o disco daria a conhecer 17 canções que descrevem 17 locais do interior e viria a figurar entre os melhores da música portuguesa do ano de 2017. Do interior do país para o interior dos jardins do Museu Nogueira da Silva, em Braga, já em 2019, grava o seu primeiro registo ao vivo, “Ao Vivo na Porta 253”, disco que eterniza o intimismo com que procura pautar seus concertos.
No início de 2020, meses antes da pandemia, nova prova sólida da atenção que tem vindo a merecer: “sem palavras | cem palavras”, disco integralmente instrumental, nasce a partir de um poema de cem palavras escrito por si, reflexo da sua cada vez maior capacidade criativa e maturidade musical.
O seu novo desafio “sete fontes” aconteceu em 2021 com o apoio do gnration em Braga e foi composto exclusivamente ao piano com objetivos bem definidos e uma certeza: para quem como ele se alimenta da proximidade de ter o mundo à flor da pele, o distanciamento causado por uma pandemia só poderia resultar numa visão particular e muito pessoal do momento que todos vivemos. O disco foi considerado um dos melhores do ano passado, por vários quadrantes da imprensa nacional.

Classificação etária: M/6
Duração: 60 minutos

Filipe Furtado
11 setembro | 17:00 | Acesso Gratuito
Música | Auditório do Paço dos Condes

Nascido e criado na lindíssima cidade de Ponta Delgada, troca as ilhas pela cidade de Coimbra em 2010, para prosseguir estudos na área do jornalismo. Por lá ficou, mas a paixão pela música falou mais alto e, terminada a licenciatura, ingressou no curso de jazz da Tone Music School. Com a guitarra como companheira, começa a escrever, a experimentar, a musicar alguns poemas e a ganhar coragem para cantar em público. Apreciador musical eclético, ainda para mais sendo radialista amador, é no vasto paraíso da música brasileira que mora a sua paixão: a bossa nova. Vem para batucar gingados em tons de verde e azul, perdido nesse imaginário de mar e vulcões. Entre 2021 e 2022 tem vindo a mostrar diversos temas do seu disco de estreia “Prelúdio”, gravado nos estúdios da Blue House e que será lançado pela editora açoriana “Marca Pistola”.

Classificação etária: M/6
Duração: 50 minutos

Birds are Indie
11 setembro | 18:00 | Acesso Gratuito
Música | Anfiteatro dos Torreões

Os Birds Are Indie nasceram em Coimbra, em 2010, entre Ricardo Jerónimo e Joana Corker, que se apaixonaram em 1998 e aos quais se juntou Henrique Toscano, um amigo de longa data. Banda independente, tem-se afirmado junto do público e da crítica, bem como tocado por todo o país e por Espanha, onde apresentam a sua forma peculiar de estar em palco. Depois de vários EPs e 4 álbuns, 2020 trouxe consigo a celebração de 10 anos de carreira e o lançamento do 5º longa-duração “Migrations – the travel diaries #1”, gravado na Blue House e editado na conimbricense Lux Records, ao qual se somou o #2, editado em vinyl, já em 2021.
É conhecida e vincada a geografia musical deste trio de Coimbra: o seu ninho foi construído em forma de bedroom pop, com a folk pelo meio, numa postura DIY minimalista, própria dos primeiros voos, tal como aconteceu com Belle and Sebastian, Yo La Tengo, Moldy Peaches ou Juan Wauters. Com o tempo, as asas da sua pop foram crescendo e aproximaram-se do rock que lhes foi ensinado por nomes como Lou Reed, Dean Wareham, Black Francis e Stephen Malkmus.
Em “Migrations” está muito presente a ideia de ida e regresso, seja porque o disco vagueia entre diferentes períodos na vida musical e pessoal da banda, seja porque o mote para as letras que o compõem é a sua própria inquietude, ora desamparada, ora desafiante. No fundo, quem vive entre o aqui e o ali, prefere é estar além, como a mestria de Variações tão bem sintetizou. E assim, entre começos e (a)fins, inicia-se mais uma viagem…

Classificação etária: M/6
Duração:
50 minutos

João Barradas
11 setembro | 19:00 | Acesso Gratuito
Música | Praça do Pelourinho

João Barradas é um dos mais conceituados e reconhecidos acordeonistas europeus, movendo-se, simultaneamente, entre a música Clássica, o Jazz e a música improvisada. 

Venceu alguns dos mais prestigiados concursos internacionais para o seu instrumento na área da música erudita, dos quais se destacam, entre outros, o Troféu Mundial de Acordeão (CMA), que vence por duas vezes, o Coupe Mondale de Acordeão (CIA), o Concurso Internacional de Castelfidardo e o Okud Istra International Competition. 

Barradas tem-se apresentado, enquanto solita, nas seguintes salas: Het Concertgebouw Amsterdam, Wiener Konzerthaus, Elbphilharmonie Hamburg, Kolner Philharmonie, Philharmonie Luxembourg, Fundação Calouste Gulbenkian Lisboa, Casa da Música Porto, Philharmonie de Paris, Konzerthaus Dortmund, L’Auditori Barcelona, Mupa Budapest, La Moanaie/De Munt, Sage Gasteshead, Stuttgart Opera House, Bozar Brussels, Sadlers’s Wells Theatre London, Onassis Cultural Center Athens, L’Arsenal Metz, Sava Center Belgrade, Centro Cultural de Belém, Tribeca Performing Arts Center New York. 

Enquanto intérprete teve a seu cargo dezenas de estreias mundiais para acordeão solo escritas para ele por alguns dos mais destacados compositores europeus.

Em 2016 grava, com a editora nova iorquina Inner Circle Music, o seu primeiro álbum enquanto líder, “Directions”, que conta com a produção de Greg Osby e foi considerado um dos melhores álbuns do ano pela revista Downbeat, aparecendo na sua prestigiada lista “Best Albums of The Year”. 

Ao mesmo tempo, começa a ser mencionado por alguns dos maiores nomes do Jazz Americano, como Joe Lovano, Nicholas Payton, Randy Brecker, Lenny White ou Walter Smith III. 

João Barradas tem colaborado com diversos músicos de renome, nomeadamente com Greg Osby, Mark Turner, Peter Evans, Aka Moon, Mike Stern, Rufus Reid, Gil Goldstein, Jonathan Kreisberg, Fabrizio Cassol, Jacob Sacks, Miles Okasaki, Jerome Jennings, Ben Van Gelder, Francesco Cafiso, Federico Malaman, Stephanne Galland, Fabian Fiorini, Michel Hatzigeorgiou, entre muitos outros. 

Foi nomeado ECHO Rising Star pela European Concert Hall Organization para a temporada 2019/2020. Nessa mesma temporada a prestigiada BBC Music Magazine nomeou João Barradas como um dos seus Rising Stars.

Classificação etária: M/6
Duração: 60 minutos