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Torres Novas - Biblioteca Municipal galardoada com prémio “Bibliotecas: Desenvolvimento e a Agenda 2030”

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A Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, em Torres Novas, foi galardoada com o prémio "Bibliotecas: Desenvolvimento e a Agenda 2030", atribuído pela Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação (BAD) e Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), pela criação e desenvolvimento do projeto Almonda = AL Mundo, um rio à nossa volta.

Os diplomas serão entregues aos premiados no dia 7 de dezembro, na Biblioteca da Universidade do Minho, em Guimarães, por ocasião do 49.º aniversário da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação.

O Prémio "Bibliotecas: Desenvolvimento e a Agenda 2030" tem como objetivo distinguir projetos desenvolvidos por bibliotecas portuguesas em conformidade com os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, pretendendo reconhecer e valorizar publicamente o papel impulsionador das bibliotecas portuguesas enquanto estruturas fundamentais de acesso ao conhecimento e à informação e, como tal, essenciais para o cumprimento nacional para a Agenda 2030 em Portugal.

Este galardão pretende ainda incentivar as bibliotecas portuguesas a relacionar os seus projetos com os ODS, evidenciando a sua inequívoca importância para os seus públicos, bem como estimular as bibliotecas portuguesas a alinharem os seus projetos com a Agenda 2030, evidenciando o seu contributo a nível nacional, regional, local e/ou setorial.

A Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes lançou o projeto Almonda = AL Mundo, um rio à nossa volta em 2021, realizando ao longo de 2021 e 2022 um conjunto de atividades direcionadas às famílias e à comunidade escolar no qual o rio Almonda foi o tema principal, a partir da sua rota, biodiversidade, espécies que o habitam e relação com as populações ribeirinhas.

Segundo a sinopse do projeto: «Estamos na margem direita do rio, a dois passos da corrente. Sentimos-lhe o pulso. Se seca ou se abunda. Se sossega ou se revolta. Ou se o poluidor alheio lhe mancha as águas e lhes mata os peixes. Prestamos homenagem ao rio Almonda partilhando este privilégio de vizinhança, e de conhecimento, com toda a comunidade. E brincamos com a palavra Almonda, sugerindo Al “mundo”: planeta, universo e vida, mas também limpeza, asseio e ordem. Como uma biblioteca, afinal, onde, por muitas estantes que haja, é rápido e fácil chegar à informação e fazer dela bom uso, porque está devidamente tratada e organizada.»