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Abrantes - Teatro das Beiras apresenta "Um Hamlet Tragicómico" na Praça Barão da Batalha

A Praça Barão da Batalha, em Abrantes, recebe no dia 17 de agosto, pelas 22 horas, o espetáculo "Um Hamlet Tragicómico", pelo Teatro das Beiras. 

“Um Hamlet Tra­gi­có­mico”, cri­ação ori­ginal de Paulo Ca­latré, parte da re­es­crita da tra­gédia mais co­nhe­cida do dra­ma­turgo e poeta in­glês, Wil­liam Sha­kes­peare (1564-1616), com o ob­je­tivo de a apre­sentar a um pú­blico he­te­ro­géneo, con­vi­dando-o de uma forma lú­dica ao con­tacto com uma das mais em­ble­má­ticas obras da dra­ma­turgia clás­sica mun­dial. 

Sobre o espetáculo, pode ler-se na sinopse: A peste e a guerra as­solam o país, as com­pa­nhias or­ga­nizam-se em pe­quenos grupos de sal­tim­bancos e per­correm o ter­ri­tório para so­bre­vi­verem e as­se­gu­rarem o fu­turo da sua arte. Em cada vi­la­rejo montam o seu es­trado, pre­param os fi­gu­rinos, re­tocam as más­caras e re­lem­bram as ré­plicas da única obra que sabem de me­mória, “Hamlet” de W. Sha­kes­peare. A obra ori­ginal apenas so­bre­vive na me­mória dos atores e é essa a versão que vão contar. O pú­blico des­confia dos có­micos mas lá se vai ins­ta­lando na praça para re­ceber o espetáculo. A me­mória trans­formou-se com o tempo e foi al­te­rando a nar­ra­tiva ori­ginal da obra. Que Hamlet é este de­pois de tantos anos na es­trada? O que resta? No que se trans­formou? Será con­de­nada a de­sa­pa­recer ou re­sis­tirá ao tempo e à me­mória? “Um Hamlet Tra­gi­có­mico” parte do jogo dos atores, com uma lin­guagem que tenta en­con­trar ecos na es­crita da po­esia po­pular e nas téc­nicas da Com­media Dell’Art, do Clown, do Te­atro Fí­sico e da Im­pro­vi­sação. 

O espetáculo tem entrada livre. 

©  DR