O Centro de Estudos em Fotografia de Tomar (CEFT), na Casa dos Cubos, tem patente de 9 de setembro a 12 de novembro a exposição "Novos Trabalhos" de Luís Pavão.
Nesta mostra serão apresentados a público dois trabalhos recentes de Luís Pavão, renomado fotógrafo português, com vasto currículo na produção de fotografia de autor, cuja atividade tem também fortes ligações à conservação de fotografia. Ambos os projetos, abordam indústrias extrativas, um deles sendo relativo às pedreiras de mármore na zona de Estremoz-Borba-Vila Viçosa, cujas vistas foram obtidas através de fotografia com recurso a drones, as quais revelam o forte impacto visual e no ordenamento do território das explorações de pedra. A outra série foi efetuada nas explorações subterrâneas de sal gema, no concelho de Loulé, uma indústria já praticamente extinta, apesar da existência ainda de depósitos de sal, em túneis com uma extensão total de cerca de 40 km, um trabalho concretizado em preto e branco, com recurso a iluminação artificial, numa abordagem técnica e formal que permite exacerbar a complexidade textural do local, ao mesmo tempo evidenciando um lado espectral e fantasmagórico, alegórico do abandono e do assombro desse lugar.
Luís Pavão (Lisboa, 1954) é licenciado em Engenharia Eletrotécnica, IST, Lisboa (1981) e Master of Fine Art on Photography, Museum Studies, pelo Rochester Institute of Technology (1999). Desde 1991 exerce o cargo de conservador de fotografia, no Arquivo Municipal de Lisboa. Desenvolve atividades letivas no ARCO em Lisboa e no Instituto Politécnico de Tomar, desde 1990 até 2014, lecionando disciplinas de processos fotográficos históricos e conservação de fotografia nos programas de Licenciatura e Mestrado em fotografia desta escola. Sócio fundador e gerente da empresa Luís Pavão Limitada, que desde 1982 é especializada na conservação e digitalização de coleções de fotografia, com responsabilidade técnico cientifica na realização de vários projetos de conservação, descrição e digitalização de coleções de fotografia de várias instituições.
Nesta mostra serão apresentados a público dois trabalhos recentes de Luís Pavão, renomado fotógrafo português, com vasto currículo na produção de fotografia de autor, cuja atividade tem também fortes ligações à conservação de fotografia. Ambos os projetos, abordam indústrias extrativas, um deles sendo relativo às pedreiras de mármore na zona de Estremoz-Borba-Vila Viçosa, cujas vistas foram obtidas através de fotografia com recurso a drones, as quais revelam o forte impacto visual e no ordenamento do território das explorações de pedra. A outra série foi efetuada nas explorações subterrâneas de sal gema, no concelho de Loulé, uma indústria já praticamente extinta, apesar da existência ainda de depósitos de sal, em túneis com uma extensão total de cerca de 40 km, um trabalho concretizado em preto e branco, com recurso a iluminação artificial, numa abordagem técnica e formal que permite exacerbar a complexidade textural do local, ao mesmo tempo evidenciando um lado espectral e fantasmagórico, alegórico do abandono e do assombro desse lugar.
Luís Pavão (Lisboa, 1954) é licenciado em Engenharia Eletrotécnica, IST, Lisboa (1981) e Master of Fine Art on Photography, Museum Studies, pelo Rochester Institute of Technology (1999). Desde 1991 exerce o cargo de conservador de fotografia, no Arquivo Municipal de Lisboa. Desenvolve atividades letivas no ARCO em Lisboa e no Instituto Politécnico de Tomar, desde 1990 até 2014, lecionando disciplinas de processos fotográficos históricos e conservação de fotografia nos programas de Licenciatura e Mestrado em fotografia desta escola. Sócio fundador e gerente da empresa Luís Pavão Limitada, que desde 1982 é especializada na conservação e digitalização de coleções de fotografia, com responsabilidade técnico cientifica na realização de vários projetos de conservação, descrição e digitalização de coleções de fotografia de várias instituições.
 |
| © DR |