A Galeria do Parque, em Vila Nova da Barquinha, vai acolher, entre 24 de março e 31 de maio, a exposição de pintura “O Largo Rio” de Ilda David, com trabalhos desenvolvidos especialmente para esta mostra.
Inauguração: 24 de março, às 17 horas.
Galeria do Parque
Edifício dos Paços do Concelho de Vila Nova da Barquinha
GPS: 39.457970, -8.430929
Horário:
Terça a sexta-feira - 11:00 às 13:00, 15:00 às 18:00
Sábado - 15:00 às 19:00
Encerra ao domingo e segunda-feira
Entrada gratuita
Com comissariado de João Pinharanda, atual diretor do MAAT, o evento tem a chancela da Fundação EDP, no âmbito da parceria com o Município de Vila Nova da Barquinha para a programação artística do Parque de Escultura Contemporânea Almourol.
Segundo João Pinharanda, “Ilda David’ (Benavente, 1955) habita os segredos do rio, conhece o seu leito e as ervas que lhe bordam as margens; conhece os corpos afogados sob os lençóis da água e os amantes felizes que nadam na corrente; conhece os barcos de fundo raso que sobem a custo, carregados de peixe, de gente e de carga; conhece as fúrias do rio e a agonia mansa das águas transbordadas rodeando as árvores, empapando os solos ricos. À semelhança de muitos outros trabalhos anteriores, foi a leitura de um dos mais notáveis clássicos do escritor romano Vergílio (As Geórgicas, século I d.C.), um manual de agricultura, criação de animais e apicultura, recheado de considerações míticas, filosóficas e políticas, que desencadeou a inspiração de Ilda David’ para a realização deste trabalho. Essa obra latina testemunha a mágica relação existente entre a natureza e as forças sobrenaturais, revela-nos o amor devido às coisas vivas e a admiração pelo engenho dos agricultores. Nestas pinturas encontramos a mesma força criativa e expansiva, a mesma certeza face aos efeitos benéficos do saber e do trabalho. A pintora apresenta ainda experiências paralelas: bordadas sobre panos, que funcionam como bandeiras, ou sobre casacos: são flores ou animais e completam a imagem que os Antigos gregos e romanos faziam da unidade do seu Universo: a cidade, os campos lavrados (banhados pelas fontes e rios) e, finalmente, os bosques sagrados onde viviam seres divinos, mas onde também se refugiavam as feras.”
Segundo João Pinharanda, “Ilda David’ (Benavente, 1955) habita os segredos do rio, conhece o seu leito e as ervas que lhe bordam as margens; conhece os corpos afogados sob os lençóis da água e os amantes felizes que nadam na corrente; conhece os barcos de fundo raso que sobem a custo, carregados de peixe, de gente e de carga; conhece as fúrias do rio e a agonia mansa das águas transbordadas rodeando as árvores, empapando os solos ricos. À semelhança de muitos outros trabalhos anteriores, foi a leitura de um dos mais notáveis clássicos do escritor romano Vergílio (As Geórgicas, século I d.C.), um manual de agricultura, criação de animais e apicultura, recheado de considerações míticas, filosóficas e políticas, que desencadeou a inspiração de Ilda David’ para a realização deste trabalho. Essa obra latina testemunha a mágica relação existente entre a natureza e as forças sobrenaturais, revela-nos o amor devido às coisas vivas e a admiração pelo engenho dos agricultores. Nestas pinturas encontramos a mesma força criativa e expansiva, a mesma certeza face aos efeitos benéficos do saber e do trabalho. A pintora apresenta ainda experiências paralelas: bordadas sobre panos, que funcionam como bandeiras, ou sobre casacos: são flores ou animais e completam a imagem que os Antigos gregos e romanos faziam da unidade do seu Universo: a cidade, os campos lavrados (banhados pelas fontes e rios) e, finalmente, os bosques sagrados onde viviam seres divinos, mas onde também se refugiavam as feras.”
Inauguração: 24 de março, às 17 horas.
Galeria do Parque
Edifício dos Paços do Concelho de Vila Nova da Barquinha
GPS: 39.457970, -8.430929
Horário:
Terça a sexta-feira - 11:00 às 13:00, 15:00 às 18:00
Sábado - 15:00 às 19:00
Encerra ao domingo e segunda-feira
Entrada gratuita
