No âmbito do programa das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, o Centro Cultural Elvino Pereira, em Mação, recebe o espetáculo de teatro "Aurora", no dia 19 de abril, às 21h30.
Este espetáculo tem entrada gratuita e estará em cena, durante o dia, para as escolas e, à noite, para toda a população.
O projeto "Aurora" foi concebido numa linguagem crua e direta, partindo de testemunhos reais de presos políticos portugueses, de onde nasceu um texto e uma cenografia originais que aludem, literária e visualmente, às referências subversivas da década de '70, transportando a assistência para o imaginário da época.
Sobre o espetáculo, pode ler-se na sinopse: "Uma estudante universitária é presa a 3 de maio de 1973. É levada para Caxias onde, com perversos requintes, é submetida a longos períodos de tortura, às mãos dos inspetores e agentes da PIDE-DGS.
Aurora esteve dezasseis dias e dezasseis noites consecutivos, numa cela do Reduto Sul, sem dormir. Foi ostensivamente torturada, humilhada, espancada, agredida e massacrada por lutar contra a Ditadura e defender o fim da Guerra Colonial.
Não falou. Agarrou-se às flores e ao seu direito de resistir. A voz era dela e a dignidade também, por muito que lha quisessem tirar."
Este espetáculo tem entrada gratuita e estará em cena, durante o dia, para as escolas e, à noite, para toda a população.
O projeto "Aurora" foi concebido numa linguagem crua e direta, partindo de testemunhos reais de presos políticos portugueses, de onde nasceu um texto e uma cenografia originais que aludem, literária e visualmente, às referências subversivas da década de '70, transportando a assistência para o imaginário da época.
Sobre o espetáculo, pode ler-se na sinopse: "Uma estudante universitária é presa a 3 de maio de 1973. É levada para Caxias onde, com perversos requintes, é submetida a longos períodos de tortura, às mãos dos inspetores e agentes da PIDE-DGS.
Aurora esteve dezasseis dias e dezasseis noites consecutivos, numa cela do Reduto Sul, sem dormir. Foi ostensivamente torturada, humilhada, espancada, agredida e massacrada por lutar contra a Ditadura e defender o fim da Guerra Colonial.
Não falou. Agarrou-se às flores e ao seu direito de resistir. A voz era dela e a dignidade também, por muito que lha quisessem tirar."