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Torres Novas - Apresentação do livro «Cenas Portuguesas» de António Carlos Cortez na Biblioteca Municipal

A Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, em Torres Novas, recebe no dia 9 de novembro, pelas 16 horas, a sessão de apresentação do livro «Cenas Portuguesas», da autoria do poeta, ensaísta e crítico literário, António Carlos Cortez.

A apresentação da obra estará a cargo de Cristina Carvalho, escritora que tem cerca de uma dezena de livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura, tendo vencido, em 2021, o Grande Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga, com a obra «Ingmar Bergman - O Caminho»; e Elisa Costa Pinto, professora e ensaísta, autora dos manuais de Português "Sinais", "Signos" e "Plural", e membro da equipa do projecto aLeR+ da ESPJAL.

Segundo a sinopse, este livro apresenta «Dez contos onde se passeiam figuras dum país à esquina do planeta: uma Dona Preciosa, emblema duma rua de Lisboa; um tal Sr. Rato, ex-agente da PIDE e taxista nos anos 80; Uma Linda de Guadalupe, moça que nos anos 60 veio cantar para Lisboa e aí se perde; um certo grupo de adolescentes que se descobre vivendo o jogo da vida numa partida de futebol... Cenas Portuguesas, como quem diz, cenas de Lisboa, ou de Braga, de alguém recordando a Calçada do Tojal, rua do mundo, espelho humano. Um escritor que redige um livro para sobreviver a um casamento-naufrágio, ou, noutro conto, um Portugal em 2050 mergulhado numa ditadura, sendo um sapateiro o último detentor de uma biblioteca nesse futuro distópico.»

António Carlos Cortez nasceu em Lisboa, em 1976. Publicou desde 1999 cerca de 15 livros de poesia, onde se destacam «Um Barco no Rio» (2002), «Sombra no limite» (2004), «Depois de Dezembro» (2010), «O Nome Negro» (2010), «A Dor Concreta - antologia pessoa 1999/2015» (2016), «Corvos Cobras Chacais» (2017), «Jaguar» (2019), «Diamante» (2022). Publicou, em junho deste ano, o seu primeiro livro de contos, «Cenas Portuguesas» (Caminho).

É colaborador permanente do Jornal de Letras, onde assina a coluna "Palavra de poesia" e, atualmente, do Diário de Notícias, com a coluna “Directo à Leitura”.

É vencedor de vários prémios, tais como: Prémio Sociedade Portuguesa de Autores em 2011, atribuído a Depois de Dezembro (editora Licorne, 2010), Grande Prémio APE/ Teixeira de Pascoaes em 2018, atribuído a «A Dor Concreta» (Tinta-da-China, 2016), Prémio Nacional Ruy Belo e Prémio António Gedeão/FENPROF em 2021, atribuído a «Jaguar» (Dom Quixote, 2019) e Grande Prémio de Poesia APE/ Maria Amália Vaz de Carvalho 2022, atribuído a «Diamante» (Dom Quixote, 2021).

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